VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: RELATOS DE MÃES
Palavras-chave:
Violência obstétrica, Gestação, Trauma, HumanizaçãoResumo
Introdução: A violência obstétrica é uma das formas de violência de gênero, uma violação dos direitos humanos, está presente nas comunidades e países de todo o mundo, independente da classe social, raça, idade ou religião. De acordo com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, as violências durante a gestação são caracterizadas por: negar atendimento, comentários constrangedores, humilhar, falar mal, fazer cesárea sem recomendação baseada em evidências, entre outros. A ONU define violência obstétrica como uma imposição de um grau significativo de dor ou sofrimento que poderiam ser evitados. Objetivo:Descrever os tipos de violência obstétrica de acordo com relatos de mulheres que já passaram por episódios de violência durante o período de gestação, parto ou pós-parto. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, com métodos quantitativos em artigos publicados em plataformas online, com levantamento de depoimentos relacionados com o tema. Resultados: Após as pesquisas, podemos destacar os altos índices de violência obstétrica por falta de humanização dos profissionais da saúde que tratam com desrespeito e desdém tanto a grávida quanto seus bebês, desrespeitando os direitos humanos e fugindo das normas éticas e profissionais. Conclusão: Conclui-se que esses fatos ocorrem de forma rotineira, sem conhecimento pela maioria das pessoas e até mesmo dos profissionais acarretando assim, em prejuízos leves ou até mesmo um trauma à população de mulheres em geral, principalmente durante os momentos de vulnerabilidade, assim como ocorre com as mulheres durante o trabalho de parto, causando prejuízos psíquicos maternoinfantil e elevando os índices de mulheres que sofrem esse tipo de violência.
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