ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE SUPERFÍCIES EM DOIS SETORES DE UM HOSPITAL DO NOROESTE PAULISTA, COM FOCO NA DETECÇÃO DE Staphylococcus aureus
Palavras-chave:
Staphylococcus aureus, Infecções, StaphyUnidade de terapia intensiva, Pronto atendimento, Assepsia.Resumo
Introdução: Staphylococcus aureus é uma das bactérias mais comuns e virulentas em Infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS), podendo ocasionar diversas enfermidades e apresentar cepas resistentes a antibióticos. Objetivo: Analisar a presença de contaminação microbiana por S.Aureusem setores da Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento de um hospital de Santa Fé do Sul-SP. Para isso amostras foram coletadas de superfícies como leito de isolamento, leito comum, balcão, caneta e maçaneta, tanto do pronto atendimento (PA) quanto na UTI, antes e logo após a limpeza dos ambientes. Metodologia: As amostras foram transportadas em tubos de ensaio contendo caldo BHI estéril até o laboratório de microbiologia do Unifunec, no qual uma alíquota de 0,1 ml foi inoculada em meio BHI Agar e meio Manitol (seletivo para cocos gram-positivos e diferencial para S. aureus). As culturas foram colocadas na estufa a 37oC por 24-48 horas e em seguida analisadas. As colônias indicativas para S. aureus foram submetidas a teste bioquímico de catalase e coloração de gram. Resultados: Indicaram a presença de S. aureusno leito de isolamento da UTI, leito comum do PA, maçaneta e balcão da UTI antes da limpeza dos locais. Após a limpeza pela equipe hospitalar, foram encontradas colônias de S. aureus no leito comum, leito de isolamento e balcão da UTI, no leito comum e balcão do PA. Conclusão: Por meio dos resultados parciais obtidos foi possível verificar a presença de S. aureustanto antes como depois da assepsia das superfícies pela equipe de limpeza, evidenciando a necessidade de implementação de medidas assépticas mais eficazes. A notável presença de S. aureus pode ocasionar riscos tanto para os profissionais da saúde, quanto para os pacientes, já que estes estão em situação de imunocomprometimento e com maior risco de adquirir IRAS.
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