PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO ENTRE ACADÊMICOS DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTA FÉ DO SUL
Palavras-chave:
Automedicação, Estudantes de medicina, MedicinaResumo
RESUMO
Introdução: A automedicação é comumente encontrada na população e definida pelo uso indiscriminado de medicamentos sem avaliação prévia de um médico. Nesse contexto, discute-se a notória aproximação dos estudantes de medicina que usufruem desta conduta. Objetivo: Buscou-se investigar os estudantes de medicina do Centro Universitário de Santa Fé do Sul-SP (Unifunec), frente a automedicação, enfatizando aqueles de maior prevalência e os fatores que corroboram a esta prática. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem qualitativa e quantitativa, de natureza descritiva. 190 estudantes de medicina da Unifunec foram convidados a participar do estudo. O estudo foi realizado de fevereiro a setembro de 2022. Foi aplicado um questionário gerado pelo Google Forms, contendo 33 questões. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifunec nº 4.895.175.Resultados:Participaram da pesquisa 134 estudantes, cujo os resultados mostraram prevalência de jovens entre 18 a 20 anos, sexo feminino, solteiros, sem outra formação acadêmica, e que possuíam convênio médico. Em relação a automedicação, o período do curso com maior índice foi o 5º semestre (38,78%), em medicamentos com apresentação obrigatória de prescrição médica. Os fármacos mais utilizados foram: anti-inflamatórios (12,77%), relaxantes musculares (9,78%) e medicações para resfriado/gripe (8,29%). Dentre as queixas mais comuns verificaram-se: cefaleia (8,84%), gripes e resfriados (10,21%) e dores musculares (10,11%), sendo estes resultados semelhantes a outros estudos em universidades de medicina brasileiras. Conclusão: A ocorrência de automedicação é evidente, e há um padrão na instituição em relação a outros estudos, com semelhança nos medicamentos mais utilizados e motivos que levaram os alunos a tal prática. Esses fatores implicam em uma discussão séria na perspectiva da saúde pública, exigindo, portanto, maior atenção durante a graduação.
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