HIPERPLASIA PAPILAR PALATINA: CASO CLÍNICO

Autores

  • Rafaela Drigo PIMENTA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Natália Moreira de OLIVEIRA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Matheus Esnel GARCIA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Eni Vaz Franco Lima de CASTRO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Alvimar Lima de CASTRO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Henrique José Baldo de TOLEDO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec

Palavras-chave:

Lesão nodular, Prótese dentária, Hiperplasia

Resumo

Introdução: As hiperplasias são lesões nodulares e vegetantes, comuns na boca. São divididas  em grupos de acordo com sua manifestação clínica, denominadas Hiperplasias Focais, de Fundo de Fórnix, por Câmara de Sucção (câmara de vácuo), e as Hiperplasias Papilares Palatinas, que serão abordadas no presente trabalho, também chamadas de Hiperplasias Subplacas. Apresenta etiologia multifatorial, onde o trauma pelo uso contínuo de prótese total superior mal adaptada associada a fatores específicos, como por exemplo: tempo de uso, má higienização, uso diário (24 horas), e presença de C. albicans contituem causas para esse tipo de lesão. É caracterizada clinicamente por pápulas assintomáticas que podem se estender por todo palato duro e rebordo alveolar, de coloração entre vermelho e rosa-pálido. O diagnóstico é clínico, porém, a realização de citologia esfoliativa é contributiva, no sentido de se descartar a possibilidade de ocorrência de candidose. O tratamento de escolha é a eletrocauterização juntamente com a orientação do paciente em relação ao uso correto da prótese. Objetivo: Descrever um caso clínico com ênfase ao diagnóstico e tratamento. Metodologia: Paciente do sexo feminino usuária de prótese total com evidente má hiegienização bucal, procurou a clínica de Estomatologia apresentando inúmeras pápulas no palato duro, À anamnese a paciente não relatou dor e informou uso contínuo da prótese. Exame físico da lesão evidenciou formação papular, forma concêntrica, superfície lisa e coloração avermelhada. O procedimento adotado foi a realização de biopsia excisional que, nesses casos, tem como melhor indicação a eletrocirurgia. Resultado: Com base na metodologia utilizada, o diagnóstico foi de hiperplasia papilar palatina. Foi realizado tratamento pela eletocirurgia, com prognóstico favorável. Conclusão: A hiperplasia papilar palatina é uma lesão associada ao uso de prótese total mal adaptada utilizada continuadamente, além de higiene bucal deficiente. O tratamento mais indicado é a remoção com bisturi elétrico, com prognóstico favorável.

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

PIMENTA, R. D. ., OLIVEIRA, N. M. de ., GARCIA, M. E., CASTRO, E. V. F. L. de, CASTRO, A. L. de, & TOLEDO, H. J. B. de. (2022). HIPERPLASIA PAPILAR PALATINA: CASO CLÍNICO. ANAIS DO FÓRUM DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO UNIFUNEC, 13(13). Recuperado de https://seer.unifunec.edu.br/index.php/forum/article/view/5783

Edição

Seção

CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS