TRATAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO EM PACIENTES COM OSTEONECROSE DOS MAXILARES RELACIONADA À MEDICAMENTOS
Palavras-chave:
Osteonecrose, Bifosfonato, ExodontiaResumo
Introdução: Diante da necessidade de novos farmacos para o tratamento de diversos tipos de doenças relacionadas ao metabolismo ósseo, surgiram os bisfosfonatos (BFs), medicamento amplamente utilizado nesses pacientes submetidos á exodontia. Essa droga diminui a reabsorção óssea, estimulando a atividade osteoblática, e faz a apoptose dos osteoclastos interferindo na reabsorção e neoformação, indispensável para o reparo alveolar. A associação do uso de bifosfonato e osteonecrose dos maxilares tem sido relatada principalmente em pacientes submetidos à exodontias em maxilares. E apesar da literatura mostrar opções de tratamentos, não há um protocolo definitivo. Objetivo: Analisar através de uma revisão de literatura a relação entre pacientes que apresentam osteonecrose dos maxilares após exodontias e o uso antirreabsortivos (BFs). Metodologia: Foi realizada uma revião de literatura por meio de artigos sobre a correlação entre osteonecrose e pacientes que fazem o uso de medicamentos como bifosfonato. Resultados: Através da metodologia foi possível analisar que os BFs alteram o mecanismo do tecido ósseo, em nivel celular e molecular modulando a função dos osteoclasto. Além disso, a prevalência do arco superior está relacionada com a alta concentração desses medicamentos na maxila, por ser mais vascularizado, atividade celular e remodelação constante do ligamento periodontal. Alguns BFs não são metabolizados rapidamente, então as altas concentraçôes do farmaco permanecem no osso por um longo período mesmo após a suspensão do uso. A literatura é conclusiva na associação dos BFs à osteonecrose, mas não sobre um tratamento, alguns autores envolvem antibioticoterapia, debridamento dos tecidos necróticos, ademais exames para analisar a concentração. Conclusão: Prevenir e executar um diagnóstico é essencial para diminuição da morbidade, até quando durar o efeito da droga no organismo, e como não há um protocolo seguro e definitivo em pacientes que fazem o uso desses medicamentos é importante que os mesmos estejam bem orientados sobre o risco.
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