INTEGRAÇÃO FISIOTERAPIA E ODONTOLOGIA EM PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA ORTOGNÁTICA

Autores

  • Matheus Esnel GARCIA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Leonardo Barbosa SOUZA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Bianca DAL-OCA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Flávia Priscila Pereira FACO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Ana Paula Gonçalves FERREIRA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Eduardo Francisco de Souza FACO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec

Palavras-chave:

Cirurgia ortognática, Pós-operatório, Fisioterapia, Odontologia

Resumo

As deformidades dentofaciais resultam de crescimentos ósseos deficientes ou exacerbados da mandíbula e/ou maxila. Deste modo, em que a ocasião não pode ser resolvida apenas com procedimentos ortodônticos, é necessário que seja realizada a cirurgia ortognática. Apesar das técnicas atuais serem consideradas minimamente invasivas, o pós-operatório necessita de cuidados especiais, que podem incluir a aplicação de protocolos fisioterápicos preventivos. Sabendo-se que essa cirurgia busca reestabelecer o padrão facial normal, no pós-operatório é comum observar a alteração da amplitude dos movimentos mandibulares, diminuição na força dos músculos durante a mastigação e a piora da função velofaríngea. Logo, esse estudo tem como objetivo apresentar a importância da integração das áreas de odontologia e fisioterapia no pós-operatório de cirurgias ortognáticas para que o paciente tenha seu sistema estomatognático reestabelecido de forma satisfatória e segura. Foram pesquisados na literatura corrente casos clínicos e nas principais bases de dados (Scielo, MedLine, Scopus e Google Acadêmico) artigos que estabelecessem protocolos fisioterápicos relacionados à cirurgia-ortognática que buscam uma melhora no pós-operatório dos pacientes e, consequentemente, uma diminuição de complicações futuras. A fisioterapia, por sua vez, pode diminuir complicações e contribuir otimizando a função muscular, aumentando a força e o tônus, auxiliando nas funções neurossensoriais, apurar a vascularização e, por conseguinte, diminuir a fatigabilidade. Dado que haja defasagem na literatura onde não tenha um consenso sobre quando começar ou que tipo de exercício realizar, observa-se que a grande maioria afirma que pacientes que realizaram o protocolo no pós, apresentaram melhora das funções. Perfaz-se, a equipe multidisciplinar envolvendo o cirurgião dentista e fisioterapeuta é de extrema importância para o sucesso das cirurgias ortognáticas pois, além de proporcionar um pós-operatório mais confortável ao paciente, possibilita uma evolução.

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

GARCIA, M. E., SOUZA, L. B. ., DAL-OCA, B. ., FACO, F. P. P. ., FERREIRA, A. P. G. ., & FACO, E. F. de S. . (2022). INTEGRAÇÃO FISIOTERAPIA E ODONTOLOGIA EM PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA ORTOGNÁTICA. ANAIS DO FÓRUM DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO UNIFUNEC, 13(13). Recuperado de https://seer.unifunec.edu.br/index.php/forum/article/view/5799

Edição

Seção

CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS