DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANGINA DE LUDWIG: RELATO DE CASO CLÍNICO

Autores

  • Edinelly da Silva SANDRI Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Eloisa matos de OLIVEIRA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Mariany Lacerda RODRIGUES Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Kaila Barbosa da Silva FEITOSA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Eduardo Francisco de Souza FACO Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec
  • Flávia Priscila PEREIRA Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec

Palavras-chave:

Angina de Ludwig, Abscesso odontogênico

Resumo

A angina de Ludwig é uma celulite frequentemente originada de uma infecção odontogênica classicamente localizada no segundo e terceiro molares inferiores, que envolve os espaços submandibular, sublingual e  submentoniano. Os Sintomas são: febre alta, sensação de língua elevada, inchaço na região da mandíbula e do pescoço, dificuldade para engolir e comer, dificuldade para abrir a boca, sensação de sufocamento, dificuldade para respirar, aumento na produção de saliva, inflamação na garganta, dor na boca ou dor de garganta. Os fatores de risco são pacientes imunossuprimidos, diabéticos, anêmicos e pessoas com doenças renais ou que fazem o uso em excesso de bebidas alcoólicas e piercing na língua. O tratamento é em nível hospitalar com manutenção das vias aéreas, incisão e drenagem, antibioticoterapia e eliminação do foco infeccioso original. A antibioticoterapia endovenosa pode ser a base de Penicilina G, podendo-se associar com Metronidazol. Este trabalho é um relato de caso clínico que tem como objetivo apresentar o tratamento de um paciente com evolução de um abscesso de origem odontogênica para a Angina de Ludwig, tratamento este, citado amplamente na literatura pertinente. O paciente compareceu ao pronto socorro da santa casa de Araçatuba com febre, dor na região bucal, edema e vermelhidão na região submandibular e submentoniana. Após a indução anestésica foi administrado antibiótico pela via endovenosa (Ceftriaxona 1g), sendo então extraído o dente envolvido, drenagem da coleção purulenta nos espaços faciais submandibulares e colocação de drenos extra-orais. Depois de 24 horas foi observada a melhora geral do paciente com a manutenção da antibioticoterapia por 7 dias. Concluímos que o diagnóstico do quadro de Angina de Ludwig deve ser de conhecimento amplo na classe odontológico, para que o mesmo seja feito o mais precocemente possível, determinando um pronto atendimento, reduzindo a morbidade e mortalidade dos pacientes que apresentam esta patologia.

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

SANDRI, E. da S. ., OLIVEIRA, E. matos de, RODRIGUES, M. L. ., FEITOSA, K. B. da S. ., FACO, E. F. de S., & PEREIRA, F. P. (2022). DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ANGINA DE LUDWIG: RELATO DE CASO CLÍNICO. ANAIS DO FÓRUM DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO UNIFUNEC, 13(13). Recuperado de https://seer.unifunec.edu.br/index.php/forum/article/view/5805

Edição

Seção

CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS