JEITOS DE PARIR: EXPERIÊNCIAS DE PARTO E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA ENTRE AS MULHERES GUARANI E KAIOWÁ
Palavras-chave:
Violência obstétrica, Mulheres, Guarani e KaiowáResumo
Introdução: A presente pesquisa visa estudar a violência obstétrica contra as mulheres indígenas, em especial, as mulheres Kaiowá e Guarani que vivem em aldeias no Estado de Mato Grosso do Sul, visto que a violência obstétrica é uma violência existente há décadas e pode ser resultado da falta de informação do momento vulnerável da mulher na situação de parto. Tal violência se dá pelo fato da equipe médica alimentar a falsa crença de que, pelo fato de a mulher ser indígena, ela tem mais força para parir do que uma mulher não indígena. Objetivo: Pesquisar e compreender como são as experiências de partos entre as indígenas Kaiowá e Guarani de Mato Grosso do Sul, observando se as mulheres indígenas têm buscado acesso ao atendimento médico hospitalar para realização dos partos ou se eles acontecem nas aldeias, examinando o papel das parteiras indígenas nos dias atuais entre as indígenas e ainda refletir acerca dos dados da violência obstétrica contra as mulheres indígenas Kaiowá e Guarani e suas demandas específicas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa revisão bibliográfica da produção antropológica e etnográfica a respeito das mulheres indígenas, com foco nas Guarani e Kaiowá, em que o estudo basear-se-á em leituras de artigos, teses e dissertações que versem sobre a temática trazendo dados das experiências do parir e da violência obstétrica. Resultados: Por tratar-se de uma pesquisa de iniciação científica recém aprovada, espera-se que seja desenvolvida uma nova visão para a sociedade e para o poder público acerca dos dados sobre as condições das mulheres indígenas. Conclusão: A presente pesquisa, traz uma temática ainda pouco discutida visando compreender e analisar com mais profundidade esses jeitos de parir e os dados desse tipo específico de violência praticado contra mulheres Kaiowá e Guarani.
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