VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO BRASILEIRA ENTRE 2017 A 2021

Resumo

Introdução: O termo “violência obstétrica”, vem sendo usado desde o movimento social em prol do parto humanizado para implantar práticas no sistema de saúde e no atendimento às gestantes durante o parto e o puerpério que podem ser classificados como violências físicas, morais, psicológicas e patrimoniais. Diante do exposto, o presente estudo trará analise das publicações brasileiras que abordam o fenômeno da violência obstétrica e como elas são evidenciadas. Objetivo: Analisar as publicações brasileiras que abordam o fenômeno da violência obstétrica e como elas são evidenciadas nas pesquisas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados nas bases de dados eletrônicas Lilacs, Bdenf, Cumed, Ibecs, e a Medline. Resultados: Foram analisados 39 estudos. Esses estudos identificaram que a violência obstétrica é caracterizada por formas de violência, agressões e omissões no processo de gestação, parto, puerpério e situações de abortamento. Essas formas estão presentes nos serviços de saúde. As principais alternativas no combate a Violência Obstétrica são promover o acesso à informação das mulheres, campanhas de conscientização e divulgação de estudos sobre o tema. Conclusão: Os estudos permitiram definir a violência obstétrica, identificar suas características nos serviços de saúde e sugerir ações de combate.