TREINAMENTO RESISTIDO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS: RELAÇÃO ENTRE BENEFÍCIO E AGRAVO PATOLÓGICO
Palavras-chave:
Exercício resistido, Populações especiais, Doenças crônicas degenerativasResumo
O treinamento resistido abrange diversas formas de realização de exercício e uma delas é a musculação. Os estudos existentes que procuraram analisar a consequência deste tipo exercício ao organismo de seu praticante foram, na maioria das vezes, compostos de indivíduos aparentemente saudáveis, entretanto, muito pouco se conhece sobre a repercussão deste exercício em pessoas com doenças crônicas ou em situações especiais de saúde. Estas pessoas são conhecidas na área das ciências da saúde como populações especiais e é um público que merece atenção redobrada ao que concerne da realização de exercícios físicos. Este revisão literária buscou conhecer riscos e/ou benefícios que o treinamento resistido traz ao praticante em condição especial. Identificamos variedades quanto aos protocolos de treinamento dos estudos, devido as possibilidades de pratica quanto aos objetivos das aptidões musculoesqueléticas, o que dificulta uma prescrição segura, em relação às variáveis hemodinâmicas do praticante. Porém, foi possível, identificar que a intensidade de exercício resistido de caráter leve ou moderado é a mais indicada nessas situações. Entretanto, parece que intensidades altas e movimentos que levem a fadiga ou exaustão muscular, não favorecem o surgimento de respostas hemodinâmica seguras no organismo desses praticantes. Logo, benefícios são mais evidentes quando o exercício é realizado em intensidade leve ou moderado do que quando é realizado em intensidade alta.